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Cool Pop Cult: Poltergeist 2015


Remakes são fadados ao amor ou ódio, em parte pela memória afetiva que os originais nos proporcionam ou mesmo por desvirtuarem os originais, e comparações são inevitáveis, especialmente quando se trata de um clássico.

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No caso deste Poltergeist, apesar de manterem grande parte da história original, nada funcionou muito bem.

O primeiro erro foi mudar o nome da principal personagem, Caroll Anne, que no original era uma menina simpática e loira, agora é uma garotinha com cabelo bem negro e que se chama Madison. Outro personagem que marcou o original foi a vidente Tangina, vivida pela atriz Zelda Rubinstein, que no remake é substituída por um ator sem muito carisma. Tangina, como Caroll Anne eram praticamente o que havia de mais marcante na trilogia original.

Mas a cena da árvore e do palhaço continuam lá, assustadoras, felizmente! Desta vez Carol Anne, ou melhor, Madison não vai para a luz, Madison FOGE da luz, acreditem.

Faltaram também uma construção do clima, a direção, roteiro e atores pecam nisso, não nos envolvemos com a família, não sentimos medo do que está acontecendo, nem eles.

Os efeitos satisfizeram, mas era o esperado, afinal vivemos numa época que a tecnologia está aí para isso. Até mesmo o 3D não é tão bem explorado, nem mesmo a onipresença de eletrônicos com telas que temos no filme e na vida atual.

Não dava mesmo para recriar um roteiro original de Spielberg e uma direção de Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica), no máximo entretém, assusta os mais novos, mas decepciona quem conhece o original.

Os diálogos pontuados por humor não fizeram bem ao filme junto à família extremamente estereotipada.

Vale como diversão, mas é daqueles filmes que a gente esquece alguns minutos após sairmos da sala de cinema.

Um filme de terror que não assusta.

Fotos: Divulgação

Por: Raí Costa Filho - CLIQUE AQUI e leia mais artigos de Raí Costa Filho

Raí Costa Filho é analista de TI, DJ nos finais de semana e feriados (há quase 20 anos), produtor da festa Bizarre Love Triangle (há 12 anos em Brasília) e DJ na festa Cerrado Bears. Cinéfilo desde sempre, apaixonado por fotografia, design e arte.



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