Atriz, militante, linda... assim é Maite Schneider. Para comemorar seus 42 anos de idade e dar seu grito de liberdade, livrando-se das amarras, ela irá encenar “Escravagina”, monólogo escrito por César Almeida. Mas para que isso aconteça, Maite começa uma campanha para conseguir dinheiro necessário para a produção do espetáculo.
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Maite adianta que é um espetáculo ousado, sensorial e para desmistificar muita coisa que envolve o tema transexualidade. Ela aparecerá nua em cena, realmente despida de roupa e alma. Maite além de uma cena de masturbação, terá um momento em que pessoas do público, sorteadas aleatoriamente, irão tocá-la e poderão ver e tirar suas dúvidas, por exemplo, de como é a vagina de uma transexual que fez cirurgia. A cena é de pura adrenalina, pois por serem pessoas sorteadas, Maite não sabe quem a irá tocá-la e qual a reação que a pessoa poderá ter: “É como uma roleta russa”, diz a atriz que deixa claro que a peça não é uma encenação pornô, mas um espetáculo onde ela própria está rompendo seus preconceitos, expondo-se ao máximo, transformando suas limitações em alvos a serem ultrapassados: “É exposição total da figura humana retrabalhada em tempos em que a liberdade de expressão é confrontada com o fundamentalismo", define Maite.
A contagem regressiva já começou. Fãs, militantes, amigos, todos podem ajudar. Basta fazer uma doação a partir de R$ 30,00 (trinta reais). “Escravagina” é um projeto independente feito por pessoas que acreditam na arte como libertação e como possibilidade de novas descobertas. “Criamos um projeto dentro do Catarse e você pode colaborar de diversas formas” diz Maite. O dinheiro arrecado será utilizado no pagamento de locação do teatro, locação de equipamentos, material publicitário, cachês da equipe técnica envolvida, 13% para o site Catarse e na manufatura de algumas recompensas que serão entregues: “Para cada doação/participação você tem direito a recompensas conforme poderá ver no site, incluindo par de luvas para explorar e conhecer o meu corpo em cena e até mesmo ter o seu nome/logomarca tatuado no meu corpo”, explica a curitibana. Não fique na curiosidade, CLIQUE AQUI para conhecer mais de “Escravagina” e também para fazer a sua contribuição. Basta clicar em APOIAR ESTE PROJETO e escolher a melhor forma de colaborar.
Veja abaixo vídeo explicativo do monólogo:
A Redação