Eduardo Campos: Vítima de um horrendo desastre |
Amigos Leitores,
A morte Trágica de Eduardo Campos, muito além da política, foi um choque existencial psicológico muito forte na população... Sua aparição no Jornal Nacional, sorridente esperançoso, foi a última vez que o vimos!!!
Transformado poucas horas depois na vítima de um horrendo desastre. Todos os brasileiros ficaram filosóficos ao mesmo tempo, todos temendo a morte, inclusive a própria morte... Diante dessa tragédia intempestiva... como somos frágeis, como para morrer basta estar vivo. A vida é um mistério profundo, foram frases que ouvimos numa sucessão de lugares comuns para nos consolar. Mais qualquer frase sobre a morte é um lugar comum, ela não responde... ela vem quando quer!!! E como é frágil também a certeza histórica. Como são loucos aqueles que acham que são donos da história e que podem controlá-la, mudá-la, manipulá-la.
Como pensam ideólogos da velha esquerda. Não de repente o quadro político foi todo mudado, o que nos acontecerá agora? Terá sido bom para qual candidato? Para Dilma, para Aécio, para Marina? A morte de Eduardo pode ter sido útil, se é que essa palavra pode ser usada, para votos na região nordeste onde Campos tinha muitos eleitores. Dilma e Lula tem muito voto lá, será que Marina Silva vai entrar no lugar dele? O PSB decidirá isso também. Será que se Aécio Neves adoecer ganhará os eleitores de Campos, ou não? Haverá ou não segundo turno? Dizem que se Marina subir certamente haverá... Ou seja: Será, Sérá, Será... "O que será O Amanhã?? responda quem puder”... diz a letra daquela velha canção... pois ninguém sabe... e isso é muito bom para democracia, porque um dos seus méritos é respeitar os mistérios da sociedade e seus desejos mutantes. E também isso deve ensinar a todos os candidatos que, por mais que o marketing político seja hoje quase uma ciência oportunista, por mais que queiram mandar no desejo popular, há sempre o imponderável na história e na vida... aliás, Graças a Deus!!!
Por: Endy Van-Erven
Endy Van-Erven é Vereador Suplente do Rio de Janeiro, Nutricionista formado pela USP (2000), Ambientalista e trabalha na secretaria de desenvolvimento dos Direitos Humanos.